terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Meio Ambiente, Saúde e Educação: Áreas que demandam mais seriedade dos governos.

Desde a antiguidade Clássica Grega a relação entre Saúde e Qualidade Ambiental era empiricamente compreendida, porém isso não ocorria somente na Grécia. Na China e em outros países orientais as práticas  Higienistas já eram frequentes, embora as tecnologias e conhecimentos da época não permitissem uma compreensão mais profunda dos fatores causadores das doenças e das formas de prevenção e cura.
Posteriormente no Império Romano, métodos de Saneamento Básico passaram a ser mais e melhor empregados na construção das cidades com intuito de reduzir a propagação de pragas. Dentre as obras de saneamento mais frequentes podemos destacar os Aquedutos Romanos e a Coleta de Esgoto, que em alguns casos já passava por tratamento rústico antes de ser lançado nos corpos Hídricos.
Como dizia um velho professor de História, "para cada dois passos que a Humanidade avança, ela retrocede um", justificando essa frase, a Idade Média na Europa causou enorme retrocesso no desenvolvimento do Saneamento Básico e Medicina e um dos fatores responsáveis por esse retrocesso foi a inibição da Cultura e da Popularização da Educação (consideradas até hoje, por muitos governantes, armas perigosas na mão do "Povão").
Mais recentemente, na Aurora da Cientificação da Sociedade, muitos cientistas, tendo grande destaque entre eles o Francês Louis Pateur, colaboraram enormemente com o esclarecimento e valorização dos métodos preventivos em Saúde Pública, destacando o combate ou inibição dos microorganismos causadores de patologias infecto-contagiosas.
Durante o Século XX, grande mudanças ocorreram nos cenários da Saúde Pública, Educação e pela primeira vez na história da Humanidade os temas relacionado ao "Meio Ambiente" passaram a ser amplamente discutidos  e ganharam Status de Preocupação Global.
Nos Estados Unidos por exemplo, medidas como a criação de muitos Parques Nacionais e compra de Grandes Áreas, pelo governo, para preservar recursos hídricos fundamentais, passaram a ser atitudes constantes.
Na Europa, o controle da Poluição Atmosférica causada pelas indústrias e mais recentemente pelos veículos automotores, além da despoluição de importantes corpos hídricos como o Tâmisa e o Sena, passaram a ser atitudes indispensáveis ao bem estar da sociedade.
Enquanto isso, no Brasil, alguns avanços também eram realizados, como a criação de Reservas e Parques Naturais, destacando a Floresta da Tijuca que passou a ser legalmente protegida ainda no governo de Dom Pedro II e mais recentemente os avanços em políticas interdisciplinares que relacionam Educação, Saneamento e Saúde Pública, iniciadas de maneira mai clara ainda na era Vargas.
Hoje, no Brasil, os Temas Saúde e Meio Ambiente fazem parte oficialmente do Currículo Escolar Nacional, sendo discutidos como Temas Transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais, além de serem amplamente abordados dentro de diversos núcleos Políticos e Educacionais.
Porém, os avanços ainda estão distantes do ideal, de forma que em muitos setores da sociedade os temas Educação, Saúde e Meio Ambiente são tratados como políticas secundárias.
As preocupações da população ainda são muito restritas, dando pouca importância ao desenvolvimento da Educação, à Saúde Preventiva e principalmente às políticas Ambientais e de Desenvolvimento Sustentável.
Infelizmente, as preocupações governamentais são reflexo das preocupações do "Povão", sendo assim, cargos importantes como Secretarias de Educação e Saúde ainda são ocupados com frequência por gente pouco envolvida com esses assuntos, nos Estados, Municípios e por vezes até no Governo Federal.
Quanto ao setor de Meio Ambiente e Desenvolvimento sustentável, fica geralmente negligenciado, sendo gerido por gente que nunca atuou ou estudou sobre o assunto, sendo mais uma cadeira ocupada com nenhuma utilidade séria para a sociedade.
As Secretarias de Meio Ambiente geralmente trabalham com poucos recursos, mas se houvesse competência elas poderiam intermediar discussões e correlacionar políticas importantes como Educação Ambiental ou Educação para o Desenvolvimento Sustentável, Saneamento Básico e Saúde Ambiental, Paisagismo e Conforto Urbano, Preservação do Patrimônio Natural, Histórico e Cultural,  todas essas questões importantes e interdisciplinares, que poderiam reduzir problemas em outras áreas se fossem devidamente levadas a sério.

Clique no Link abaixo e veja um vídeo que pode ajudar a ampliar as ideias sobre essa discussão.

http://www.youtube.com/watch?v=2x6pPo_fzds

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